Um documento, que está em um museu da Espanha, é o documento que
provavelmente foi do processo de Cristo:
“No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano
de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e Elíada
vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus,
quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano
setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos
e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador
da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na Baixa
Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do
Templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da
cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME E SIXTO RUSTO, no mês de março e
dia XXV do ano presente - EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império
Romano, dentro do Palácio e arquiresidência, julgo, condeno e sentencio à
morte, Jesus chamado pela plebe - CRISTO NAZARENO - e galileu de nação, homem
sedicioso, contra a Lei Mosaica - contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR.
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com
cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres,
não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de
DEUS e REI de ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo,
negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em
triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja
ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos,
com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores
, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo
logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA,
e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde,
crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os
malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título:
JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer
estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim
mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis
Romanas, sob as penas de rebelião contra
o Imperador Romano.
Testemunhas da nossa
sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAM JOAQUIM
BANICAR, BAN BASU, LARÉ PETUCULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE,
MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo
Presidente de Roma: LUCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO”
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