O DILUVIO REGISTRADO ANTES DA BÍBLIA

 

 

        I.            O Conto do Diluvio antes da Bíblia

 

A Bíblia não é o único livro a relatar sobre o Diluvio, várias culturas possuem seus próprios relatos quanto a este evento, porém cada uma conta de um modo diferente, algumas registraram por meio da escrita e outros por conto oral de geração a geração. Porem encaixando-se em pelo menos 05 pontos comuns:

 

1)     Uma grande Arca (barca foi construída)

2)     Houve um grande diluvio provocado por um ou mais deuses

3)     Uma família com oito ou mais pessoas foram salvas

4)     Vários animais foram preservados dentro da arca

5)     Deus os deuses estavam irados com o comportamento corrupto da humanidade.

6)     Mundo foi reiniciado com os sobreviventes da Arca

7)     Toda aquela humanidade corrompida foi destruída

 

a)     O Épico de Atrahasis e a Epopeia de Gilgamesh

 

As variantes vão envolver o monoteísmo, se o diluvio foi apenas um Deus que provocou, e, o politeísmo dependendo da cultura que acreditava em vários deuses. O Nome de nome varia desde de Atrahasis “grande sábio”, do “Épico de Atrahasis”, na língua acadia (idioma Babilônio). No Épico de Atrahasis o nome do deus é Enki que ordena a construção da arca, arqueólogos alegam que esse conto é mais antigo que o conto da arca de Noé. Nesse mito também explica a origem do homem do pó da terra.

 

a)     Na Epopeia de Gilgamesh datada por volta de 1300 a.C. datada bem próxima ao Êxodo, mas ganha mais ênfase e destaque na grande mídia cética, agnóstica e ateia afim de desprezar o relato de Moisés. No “Gilgamesh” o rei da suméria vai atrás de um homem que sobreviveu a um grande diluvio e que por muitos é considerado imortal, o rei sumério vai atrás desse homem que atende pelo nome de Utnapishtim que narra ao rei sumério de como foi que sobreviveu ao diluvio.

 

*      Tanto a literatura Atrahasis como Gilgamesh eram contadas antes de Gutemberg, assim não se pode ser encontrada em papel, porém, há tabletes de argila, gravados com um cunho uma espécie de carinho. O alfabeto utilizado não é recente como o nosso, é um abecedário com triângulos que fazem parte de um alfabeto cuneiforme

 

*      Ur, Eridu e Uruk – essa última, inclusive, inspirou o nome que a região tem hoje, o Iraque. 

 

*      A história era contada nos quatro cantos da antiga Mesopotâmia, que era o maior centro cultural e econômico do mundo antigo. Naquele tempo ninguém contestava a história do grande diluvio, e ninguém duvidava. Todavia, havia muitas adições e subtrações quanto ao relato do Diluvio, por essa razão Moisés fez um compêndio (Gênesis) reunindo o Diluvio e vários eventos do início do mundo para evitar adições ou subtrações.

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b)     Deucalião e o Diluvio

Sabemos que os gregos descende da tribo de Javan, filho de Jafé, filho de Noé,  e os grego também trás uma mitologia registrando que Deucalião era filho de Prometeu com Clímene construiu  uma arca para salvar a humanidade da ira de Zeus contra o holismo dos peslágios e assim dá um fim na Idade do bronze com o diluvio, o que parece ilógico já que o bronze não pode acabar com um breve diluvio. Fica claro que nada mais é do que um acréscimo ao Diluvio contado na Bíblia.

 

c)      América do NorteMito dos Lakota –

Um espírito resolve tocar músicas atraem a chuva. Ao longo delas, a água vai aumentando até causar um dilúvio que afoga todos os seres vivos, menos um corvo. Depois, o espírito reconstrói os humanos usando areia colorida. FONTE: Maria Clara Rossini | Edição: Alexandre Versignassi -  https://super.abril.com.br/especiais/diluvio-a-verdade-por-tras-do-mais-universal-dos-mitos/

 

Os Tupinambás: América do Sul
Mito dos tupinambás - Um incêndio universal cria todas as montanhas e vales da Terra, que antes era reta. Então, um dilúvio vem para apagar o fogo e torná-la habitável. Depois chega um segundo dilúvio, mas os humanos se salvam subindo em árvores. Até as tribos indígenas brasileiras possuem suas versões. Os tupinambás acreditavam em dois grandes dilúvios. A lenda começa com um “incêndio universal”, que criou as ondulações da Terra. Até então, ela não tinha relevo. Depois veio um dilúvio, que apagou o fogo e tornou tudo habitável novamente. O segundo dilúvio tupinambá é mais na linha mesopotâmica: veio o aguaceiro, os rios subiram, e só alguns humanos conseguiram se salvar – escalando coqueiros e palmeiras.

d)     FONTE: Maria Clara Rossini | Edição: Alexandre Versignassi -  https://super.abril.com.br/especiais/diluvio-a-verdade-por-tras-do-mais-universal-dos-mitos/

 

 

*      Fatos históricos os hebreus sempre estiveram na Mesopotâmia que mais tarde passou a ser Babilônia. É também importante considerar que a Mesopotâmia era a soma de vários povos camitas, jafetitas hititas, citas , cimerios, semitas ...

 

 FONTE: Maria Clara Rossini | Edição: Alexandre Versignassi -  https://super.abril.com.br/especiais/diluvio-a-verdade-por-tras-do-mais-universal-dos-mitos/

 

v A Cultura Suméria e o Diluvio

Nessa cultura há três fatores importantíssimos que vale e precisa ser considerado:

1)     Gilgamesh para os Sumérios era o quinto Rei após o Diluvio que foi a procura de Noé Utnapshtim

2)     O Diluvio era como um marcador temporal, antes e depois, os seja a lista dos eis eram demarcadas antes do diluvio e depois do “Diluvio Universal”

3)     A lista de reis sumério só passam a registrada com reis mais relevantes e marcantes após o Diluvio

 

O Material abaixo extraído da revista superinteressante:

 

*      “O dilúvio, para eles, dividia a história da humanidade em duas: uma época fora do comum, e o tempo em que a humanidade assumiu as características atuais”, diz Jacyntho Lins Brandão, autor da tradução brasileira da Epopeia de Gilgamesh.

*      Agua na língua Suméria era representada pelo ideograma de “fertilidade”.

*      Os chineses possuem dezenas de narrativas diluviais.

*      Os astecas diziam que o dilúvio foi responsável por transformar humanos em peixes.

*      Para a tribo Lakota, da América do Norte, o único sobrevivente ao dilúvio foi um corvo.

*      Os aborígenes da Austrália transmitem sua história do dilúvio em forma de conto para crianças: um sapo tinha bebido toda a água do mundo, e acabou soltando tudo de uma vez. 

FONTE: Maria Clara Rossini | Edição: Alexandre Versignassi -  https://super.abril.com.br/especiais/diluvio-a-verdade-por-tras-do-mais-universal-dos-mitos/ 

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