Polícia diz que mulher confessou ter matado e esquartejado empresário
Elize Matsunaga confessou envolvimento na morte do marido.
Ela está presa temporariamente por determinação da Justiça.
Desde 11h desta quarta, ele é ouvida em São Paulo. Segundo a polícia,
ela confessou ter atirado no marido e esquartejado o corpo. De acordo
com o depoimento, ela informou ter feito tudo sozinha.
Elize disse aos policiais que atirou no marido dentro do apartamento do
casal, levou o corpo para o quarto da empregada e fez no local o
esquartejamento. Ela também informou ter sido responsável por descartar
os sacos plásticos com as partes do corpo.
Além de Elize, que está sendo interrogada nesta quarta na sede do DHPP,
na capital paulista, a polícia tenta identificar o detetive para que
ele seja intimado a prestar depoimento sobre seu trabalho. Policiais
informaram à equipe de reportagem que o profissional seguiu e vigiou o
executivo e comprovou a infidelidade dele.
Fotos e relatórios sobre três supostas amantes foram enviadas para a
bacharel. No computador da vítima, peritos da Polícia Técnico Científica
identificaram acessos a sites de prostituição.
A polícia suspeita de crime passional, mas motivação financeira não
está descartada. Segundo informou na terça-feira (5) o delegado Jorge
Carrasco, diretor do DHPP, Elize é suspeita de assassinar o marido por
ciúmes após descobrir a traição. Ela e a filha teriam direito a receber
R$ 600 mil no caso de morte do empresário.
Também é apurado pela polícia se Elize teve a ajuda de alguém para se
desfazer do corpo da vítima. Uma testemunha ligou para a Guarda Civil
Municipal de Cotia afirmando que um motociclista estava jogando sacos
por uma estrada. Dentro deles haviam membros humanos.
Em conversas com policiais, Elize negou o crime. A mulher, que teve a
prisão temporária decretada pela Justiça, passou a primeira noite na
cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Por volta das 11h desta quarta,
ela foi levada para o DHPP onde deve ser ouvida formalmente sobre o
caso.
Morte no apartamento
Para a polícia, Elize matou o empresário no apartamento do casal, na
Zona Oeste de São Paulo, com um tiro na nuca. Ela havia feito de curso
de tiro, assim como o marido.
As imagens das câmeras do edifício não foram divulgadas, mas, segundo a
investigação, mostram Marcos entrar no prédio no dia 19, mas não
registraram sua saída. “A gente sabe que ele entrou no apartamento e não
saiu. Em tese, o homicídio aconteceu lá”, disse o delegado Mauro Gomes
Dias na terça.
Em seguida, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três
malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 horas depois, sem
as malas.Além das câmeras de segurança, que registraram a saída dela
sozinha do prédio, e das sacolas plásticas apreendidas na residência do
casal serem idênticas as encontradas com o corpo da vítima, um terceiro
indício é levado em conta pela polícia para suspeitar de Elize.
No mesmo dia em que foi presa ela tinha entregado três armas para a
Guarda Municipal, para que fossem destruídas. Uma delas usa balas do
mesmo calibre que matou o empresário.
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