Provando que Jesus existiu- Refutando Bart Erhman

Bart Erhman em faz uma lista de historiadores que ele diz ser contemporâneo de Cristo, faz uma lista com mais de 30 historiadores que nada escreveram acerca de Cristo, e com o objetivo supostamente de enganar os incautos informa que a obra do historiador Flávio Josefo foi “falsificada”, enquanto que “um parágrafo” da obra de Tácito foi verificado como falso. Vou separar o assunto em 03 partes para melhor compreensão dos fatos acerca desse assunto da Existência ou não existência de Cristo. 

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                     I.            Flavio Josefo foi falsificado?
                II.            O “Paragrafo falso” de Tácito!
         III.            A Lista Omitida de Historiadores que informam acerca da Existência de Cristo

                    I.            Flávio Josefo foi falsificado?

"Havia neste tempo Jesus, um homem sábio [, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer]. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios.[Ele era o Cristo.] E quando Pôncio Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram; [ porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele]. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje."

Temos duas argumentações, uma a favor das Obras de Flavio Josefo e outra contra-acusação a mesma de ser vítima de falsificação:

a)     Argumentação indicando que a Obra de Josefo foi falsificada
·        Argumentos contra a autenticidade do texto

O testemunho de Flávio Josefo apresentando Jesus como um “fazedor de milagres”, alguns historiadores dizem que o “linguajar” de Josefo neste texto não condiz com os demais escritos de Josefo. Isso é muito estranho no meio acadêmico, Flávio Josefo estava utilizando de uma linguagem diferenciada para tratar de um assunto diferenciado. Esses historiadores também alegam que Josefo quebra a continuidade da narrativa e que são utilizadas linguagens incomuns.    A Passagem se repete na Obra “A Guerra dos Judeus”, e é exatamente essa obra que críticos dizem ser falsificada, sem provas concretas, apenas supostas, o que é bem perigoso. Veja a fragilidade de argumentação para afirmar que “A Guerra dos Judeus” de Flávio Josefo é falsificada:

Nenhum autor faz alusão ao texto antes de Eusébio de Cesareia, (século IV),
Uma das principais razões de que esta passagem é considerada uma falsificação pelos acadêmicos consiste, além dela nunca ter sido mencionada antes de Eusébio mesmo quando a sua obra era citada por cristãos, no vocabulário usado na passagem, que não está de acordo com o vocabulário usado por Flávio Josefo no restante da sua obra. Há três expressões, sendo uma delas "autor de coisas admiráveis" que também pode ser traduzido como "fazedor de milagres", que eram usadas por Eusébio, mas não por Flávio Josefo. Ou seja, o Testimonium Flavianum usa expressões que Eusébio usava, mas não que Flávio Josefo usou no restante da obra. Isso é citado pelo Professor Universitário Bart Ehrman... (FONTE: WIHKIPÉDIA)
Observe quem se habilita a fazer tal declaração, Bart Ehrman, o pseudo-historiador e especialista do Novo Testamento. Nenhum acadêmico sério, de formação mais elevada que Bart Ehrman fez ou faz esse tipo de declaração para ganhar espaço na mídia, pois coloca sua credibilidade me xeque.

b)     Argumentação a favor da Obra de Flavio Josefo “A Guerra dos Judeus”

Refutando Barth Ehrman acerca da supostamente falsificação da Obra de Flávio Josefo:
Até a altura do século XVII ninguém questionava a autenticidade do Testimonium Flavianum, somente depois é que vieram as suposições sem respaldo histórico por parte de céticos e ateus no meio acadêmico, porém, sem revelar nenhum resultado plausível e concreto, apenas especulatório. As descobertas dos Manuscritos do Mar Morto apenas servem de reforço para dar credito as obras de Flávio Josefo, pois tudo que ele tratou sobre os essênios é comprovado, mesmo com uma linguagem diferenciada aqui e a ali. As variantes no linguajar de Flavio Josefo são tão pífias que nem deveriam ser levadas em conta, observe:
Alice Whealey, cita um manuscrito do século V que contém uma variante: "Ele era tido com sendo o Cristo" (onde, nos outros manuscritos, está "Ele era o Cristo"). (FONTE WIKIPÉDIA)

O Fato de Josefo ser um judeu que nega Jesus como “Cristo” e declarar em sua obra Jesus como “Cristo”, importuna ateus e céticos, sabe-se que Flavio Josefo apenas relata os fatos em torno da pessoa de Jesus Cristo como um historiador autentico, e se torna imparcial nos relatos, todavia, ele poderia ser um judeu que negasse que Jesus era o Cristo de fato, porém, como um experiente historiador apresenta a visão que a sociedade de seu tempo tinha acerca da pessoa de Jesus, como o “Cristo”. As Obras de Flavio Josefo quando trata não somente a respeito de Jesus, como também sobre outros temas, possui características incomuns, o que dificulta qualquer analise linguística, porque ele quebra a continuidade das narrativas repetidas vezes.

      II.            O Parágrafo falso de Tácito

No que Bart Erhman está baseado para declarar que “Um Parágrafo” da Obra de Tácito está “falsificado”? Numa confusão da letra “i” e da letra “e”, que parece está apagado por remoção da parte superior e inferior horizontal e a distorção da do remanescente em um “i”.

“Em 1950, a pedido de Haral Fuchs, a Drª Teresa Lodi, diretora da Biblioteca Medicea Laurenziana, examinou as características desse item do manuscrito; ela concluiu que existem sinais de um “e” apagado por remoção da parte superior e inferior horizontal e a distorção do remanescente em um “i”. [6] Em 2008, a Drª Ida Giovanna Rao, nova diretora do escritório de manuscritos da Biblioteca Medicea Laurenziana, realizou novamente o estudo da Drª Lodi e concluiu que é provável que o “i” seja uma correção de um caractere anterior (como um “e”); a mudança, contudo, foi extremamente sutil. Posteriormente, no mesmo ano, foi descoberto que, sob luz ultravioleta, um “e” fica claramente visível na lacuna. Conclui-se, portanto, que a passagem devia originalmente se referir a chrestianos, uma palavra grega latinizada que pode ser interpretada como “o bom”, a partir da palavra grega χρηστός (chrestos) - termo que, por sinal, significa “bom, útil”. [7] De acordo com o Professor Robert Renehan, "era natural para um romano confundir as palavras [Christus e Christianus] com a de som similar χρηστός (Chrestos) "[8]. Alguns escribas gregos aparentemente tinham o mesmo problema, já que, de acordo com o Códex Sinaiticus e o Minúsculo 81, a palavra “cristãos” aparece como Χρηστιανούς nos Atos dos Apóstolos 11:26. [9] (FONTE: WIKIPÉDIA)

    III.            A Lista Omitida de Historiadores que informam acerca da Existência de Cristo

São mais de 30 historiadores citados por Bart Ehrman que não dizem “NADA” sobre Jesus Cristo, que supostamente foram contemporâneos de Jesus. Olhando por esse ângulo, Bart Ehrman atira no próprio pé, se os historiadores nada disseram acerca do Cristo isso não quer dizer que Cristo não tenha existido. Ora, se num tribunal forem chamadas trinta testemunhas para “negarem” a existência de alguém, e lá não disserem “nada”, ficarem em silencio, é peso morto, e não há nenhuma valia para o julgamento, dificilmente o juiz dará uma sentença negando a existência de tal pessoa. Todavia, vale considerar que são citados Tácito e Flavio Josefo, e ambos no meio acadêmico usufruem de todos os créditos, os quais testemunham a favor de Cristo Jesus, logo, essas duas testemunhas sufocariam o silencio das trinta testemunhas que decidiram “nada” dizer a respeito da pessoa de Jesus. Nesse âmbito a existência de Jesus seria comprovada mediante todos.
“Malandramente” para fins mercadológicos Bart Ehrman omite mais de 20 historiadores entre os séculos I, II, III e IV que confirmam a existência de Cristo Jesus. Aqui vou citar apenas 06 Provas entre os séculos I e II.  

1)     Tácito (56-120 d.C.)

Tácito: "Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àquelas cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, para onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela" (Tácito, Anais, XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)
Para Tácito (55 - 120) um historiador e político romano e que foi governador da Ásia por volta de 112 D.C e considerado um dos maiores historiadores da antiguidade.  A Pessoa de Jesus Cristo foi real e não mitológica ou inventada. Em sua obra "Anais da Roma Imperial", ele descreve a perseguição de Nero aos cristãos e o incêndio em Roma, que seria causado pelo próprio imperador segundo ele:
 "Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àquelas cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, para onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela” - Tácito, Anais, XV, 44 trad. Pág. 311,3.

O que desmonta também a teoria de Bart Erhman e outros que foi Constantino através do Concilio de Nicéa que “Inventou” o Cristianismo. É como se os tais sepultassem a História de Nero e do Incêndio de Roma, afim de negar que os cristãos já existiam no século I.

2)     Suetônio (69-122 d.C.)
Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, durante o governo do imperador Cláudio escreveu:
 "expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Crestos, uma causa de desordem";
Faz também referência a Nero, antecessor de Claudio:
 "Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício"
(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3)
"Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica"
Em sua obra “Vida dos Doze Césares” publicada nos anos 119-122 escreveu:
 "O Imperador Cláudio expulsou de Roma os Judeus que viviam em contínuas desavenças por causa de um certo Cresto”
"Cresto" é uma variante da palavra Cristo.
Outra pancada na Moleira da ideia que o cristianismo surgiu no século IV a partir do Concilio de Nicea. E também refuta aqueles que negam que Cristo existiu no século I e que na altura do século II anda arrebanhava multidões.  

3)     Plínio o Moço (61-114 d.C.)

Plínio, o moço/ jovem (61 - 114), numa carta ao imperador Trajano (Epist. lib. X, 96), era um orador e político na Cidade de Bítinia nos anos 111 - 113, solicita orientação de como tratar acerca dos cristãos, que se reuniam durante as manhãs para entoar louvores a Cristo. (4, pg. 106). Plínio detona sem sombras de dúvidas qualquer “especulação ou suposição” que o cristianismo tenha surgido no século IV, ele é uma das provas mais contundentes que os seguidores de Cristo Jesus, estavam causando inquietações dentro do Império Romano, na carta ao Imperador Trajano ele diz que muitas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Foram 122 cartas que foram escritas entre perguntas e respostas com o imperador Trajano sobre como lidar com a questão, e declara:
: “É meu costume, meu senhor, referir a ti tudo aquilo acerca do qual tenho dúvidas... Nunca presenciei a julgamento contra os cristãos... Eles admitem que toda sua culpa ou erro consiste nisso: que usam se reunir num dia marcado antes da alvorada, para cantar hino a Cristo como Deus... Parecia-me um caso sobre o qual devo te consultar, sobretudo pelo número dos acusados... De fato, muitos de toda idade, condição e sexo, são chamados em juízo e o serão. O contágio desta superstição invadiu não somente as cidades, mas também o interior; parece-me que ainda se possa fazer alguma coisa para parar e corrigir... " - Plínio, Epístola X, 97

Através das cartas de Plínio afirma-se que muitos antes de Constantino existir (cerca de 150 anos) que os cristãos acreditavam que Cristo é Deus e se reuniam bem cedo, um dia por semana, para adorá-lo. Sua carta é reconhecida historicamente e não ficou sem resposta.

O imperador Trajano (53 - 117), imperador romano entre 98 a 117. Em resposta à carta de Plínio, o imperador passou a seguinte orientação: “No exame de denúncias contrafeitos cristãos, querido Plínio, tomaste o caminho acertado. Não cabe formular regra dura e inflexível, de aplicação universal. Não se pesquise. Mas se surgirem outras denúncias que procedam, aplique-se o castigo, com essa ressalva de que se alguém negar ser cristão e, mediante a adoração dos deuses, demonstrar não o ser atualmente, deve ser perdoado em recompensa de sua emenda, por muito que o acusem suspeitas relativas ao passado...” - Documentos da Igreja Cristã, p. 30.
A Perseguição ao cristianismo por parte de Imperadores, e a perseverança, fé e persistência de muitos morrerem por amor a Cristo Jesus, apenas servem de reforço para crer que Jesus Cristo não é um ser mitológico ou criado pela religião. E sim, um ser que veio e revolucionou e revoluciona o mundo ainda hoje com seu poder e graça, realizando entre nosso meio milagres e maravilhas.

4)     Tertuliano (155-220 d.C.)  jurista e teólogo de Cartago e Escritor latino, escreveu:

“Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo...”.

Procede de Tertuliano alguns dos principais documentos sobre o início do Cristianismo. Em 197, em defesa do Cristianismo, escreveu:

"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"

Cristo Jesus e seus seguidores um tema comum, e é farto o número de documentos direcionados aos Imperadores e autoridades romanos citando o nome de Jesus Cristo e de seus seguidores.
5)     Luciano de Samosata (satirista grego do século II)

Afim de satirizar a pessoa de Jesus e os cristãos disse que a Bíblia não teria muito tempo e de vida, ele morreu, e a Bíblia até hoje prevalecida conhecida no mundo inteiro, e sem querer ele valida três verdades sobre o Cristianismo e Cristo Jesus:

a)     Jesus Cristo existiu e incomodou e incomoda a muitos
b)     O Cristianismo existia antes de Constantino existir e da Igreja Católica aparecer
c)     Cristo era adorado como um Deus acima dos deuses mitológicos da antiga Grécia

Analise a frase satírica de Luciano que hoje nos serve de documento histórica para refutar ateus, céticos e agnósticos como ele, nos tempos de hoje:
 “... o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou. ” - O Peregrino Passageiro. (Luciano de Samosata)



6 - Pôncio Pilatos

Pôncio Pilatos foi governador da Judeia de 26 a 36 d.C. Pouco se sabe dele, mas sua historicidade nunca foi negada. Ele escreveu uma carta ao imperador Tibério na época da crucificação de Jesus. As cópias da carta estão na Biblioteca Congressional de Washington:
"Um jovem homem apareceu na Galileia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre, mas o rico e poderoso".

"...Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias. Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus

Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos”


Há um documento que supostamente é o processo em que Jesus foi julgado, e parece ainda ser de autoria de Pôncio Pilatos, no documento é citado o nome de várias autoridades e personalidades no mundo político e religioso daquele tempo.
Se encontra num museu da Espanha, é o documento que possivelmente foi do processo de Cristo:

“No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na Baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do Templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME E SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente - EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arquiresidência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus chamado pela plebe - CRISTO NAZARENO - e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica - contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI de ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores , e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta  sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano.  Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BAN BASU, LARÉ PETUCULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO.
 Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LUCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO”








                                                

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