Tragédia no Rio: Agora são sete o número de mortos


Tragédia no Rio: sobe para sete o número de mortos

27/1/2012 12:42,  Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro

Desabamento
Mais dois corpos foram localizado no desabamento dos três prédios no centro do Rio, mas ainda há 20 desaparecidos
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro localizaram mais dois corpos dos escombros dos três prédios que desabaram na noite da última quarta-feira, na Cinelândia, no Centro do Rio. Um dos corpos foi encontrado na madrugada desta sexta-feira, por volta das 3h.
É de uma mulher, cuja identidade ainda está sendo investigada. O sétimo corpo foi encontrado às 8h29m, mas ainda não se sabe seu sexo. Já são sete mortos e pelo menos 20 desaparecidos, vítimas da tragédia provocada pelos desabamentos de três prédios.
Até agora, foram localizados sob os escombros os corpos de três homens, três mulheres e este último cujo sexo ainda náo foi descoberto. O Instituto Médico-Legal (IML) informou que foram identificados Cornélio Ribeiro Lopes, de 73 anos, porteiro do Edifício Liberdade, onde morava com a mulher, Margarida Vieira de Carvalho, que está desaparecida, e Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos – cujo enterro ocorrerá nesta manhã, em Niterói, região metropolitana do Rio.
As equipes de socorro, comandadas pelo Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros com o apoio da Defesa Civil e da Polícia Militar, intensificarão nesta sexta-feira o trabalho de busca por mais vítimas. Cães farejadores ajudam nos resgates.
As dificuldades, segundo os bombeiros, são geradas principalmente pela nuvem de poeira que ainda é intensa no local. Cerca de 22 toneladas de escombros foram retiradas da área.
Toda a região em volta dos três prédios que desabaram – um de 18 andares, outro de 10 e o menor com quatro pisos – será mantida isolada, segundo as autoridades locais. Por segurança, quatro prédios que ficam próximos aos edifícios que desabaram estão fechados.
As investigações sobre as causas do acidente ainda não foram concluídas. Mas a suspeita mais provável, segundo os investigadores, é que houve colapso na estrutura do prédio mais alto, devido a falhas em uma reforma feita em um dos andares, onde funcionava uma empresa de informática.
A desconfiança é que a reforma, que ocorria há dois meses, levou à retirada de vigas de sustentação, ameaçando a estrutura do prédio. Os dois edifícios que estavam ao lado acabaram sendo atingidos pela força da primeira queda, segundo investigações preliminares.
As famílias das vítimas estão sendo mantidas em um núcleo de atendimento, na Câmara Municipal do Rio, que fica perto do local onde ocorreram os desabamentos. Os atendimentos aos parentes e amigos são feitos por funcionários da Defesa Civil e da prefeitura da capital.
Um grupo de 80 homens do Corpo de Bombeiros, com o apoio da Polícia Militar e da Defesa Civil, trabalham na área. Vários bombeiros têm experiência em situações de risco e chegaram a ajudar durante os resgates no Haiti, quando houve o terremoto de 12 de janeiro de 2010.
Após os desabamentos, um vazio se abriu no centro da cidade. No local agora só há escombros e poeira. O governador do estado, Sergio Cabral, decretou luto de três dias em homenagem à memória das vítimas da tragédia.

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