Como identificar e lidar com a criança abusada?



As formas de abuso


• Abuso sexual infantil ocorre quando um adulto, adolescente ou criança com idade superior a cinco anos, abusa do poder ou autoridade e/ou se aproveita da confiança para fazer a criança participar de atividades sexuais. Não se limita à penetração. Inclui uma série de atividades sexuais como: tocar nos órgãos genitais, masturbação, atividades orais, penetração vaginal ou anal com os dedos, o pênis ou outro objeto. Pode incluir exibicionismo ou comportamentos e comentários provocativos.

Entre 18 meses e 3 anos

Como falar
• Ensine à criança o nome das partes do corpo.
Entre 3 e 5 anos
•Converse sobre as partes cobertas pela roupa e também como dizer não. Fale sobre a diferença entre “o bom toque e o mau toque”.
Após os 5 anos
•A criança deve ser orientada sobre sua segurança pessoal e alertada sobre as situações de risco.
Após os 8 anos
•Deve ser iniciada a discussão sobre os conceitos e as regras de conduta sexual que são aceitas pela família e fatos básicos da reprodução humana.

Como evitar
• Ouça seus filhos e acredite neles, por mais absurdo que pareça o que estão contando.
• Saiba com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conheça seus colegas e os pais deles.
• Procure informar-se sobre o que sabem e como lidam com a questão da violência e do abuso os responsáveis pela creche, escola, o pediatra, a empregada e a babá.
• Antes de tudo, fale com seu filho ou filha e lembre-se que o abuso sexual pode ocorrer ainda nos primeiros anos da infância.
Como identificar
• Inquietação, tristeza profunda, isolamento.
• Sexualidade precoce nas crianças menores e exacerbada nas maiores.
• Resistência para realizar exames médicos.
• Fugas constantes e resistências para voltar para casa.
• Rebeldia/agressividade.
• Mudanças repentinas de comportamento.
• Choro freqüente.
• Hábito de urinar na cama.
• Problema de sono.
• Sentimento profundo de insegurança, medo, culpa etc.

O que fazer
• Incentive a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de juízo.
• Demonstre que compreende a angústia da criança e leve muito a sério o que ela está dizendo.
• Assegure à criança que ela fez bem em contar o que ocorreu e que ela não deve se sentir culpada por ter contado.
• Enfatize à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual.
• Ofereça proteção à criança e prometa que fará tudo para que o abuso termine.

Fontes: Observatório da Infância e cartilha A Família Esperta.

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